043 O que é a educação liberal?
Um texto de Leo Strauss, traduzido por mim, que parece estar na base do projeto de Olavo de Carvalho
Interessado em conhecer melhor a ideia de apeirokalia, encontro este texto de Leo Strauss que, por sua vez, parece uma das inspirações do projeto pedagógico de Olavo de Carvalho. Talvez a melhor maneira de homenagear o filósofo poucos dias depois de sua morte seja rediscutir seu projeto, retornar aos fundamentos aos quais sempre devemos retornar, a fim de corrigir o curso das nossas investigações.
Por meio do meu perfil no Instagram, anunciarei uma live ou a publicação de um vídeo pré-gravado em que discutirei o texto abaixo.
— Pedro Sette-Câmara
O que é a educação liberal?
Leo Strauss. An Introduction to Political Philosophy: Ten Essays by Leo Strauss. Detroit: Wayne University Press, 1989, pp. 311-319. Tradução de Pedro Sette-Câmara.
A educação liberal é a educação na cultura ou para a cultura. O produto final de uma educação liberal é um ser humano culto. “Cultura” significa primariamente agricultura: o cultivo do solo e de seus produtos, cuidar do solo, aprimorar o solo de acordo com sua natureza. “Cultura” significa, por derivação e hoje principalmente, o cuidado e o aprimoramento das faculdades inatas da mente de acordo com a natureza da mente. Assim como o solo precisa de cultivadores do solo, a mente precisa de professores. Porém, professores não são tão fáceis de achar quanto agricultores. Os professores mesmos são alunos e devem ser alunos. Porém, não pode haver uma regressão infinita: em última instância, é preciso que haja professores que não são, em última instância, alunos. Esses professores que por sua vez não são alunos são as grandes mentes, ou, a fim de evitar toda ambiguidade num tema tão importante, as maiores mentes. São homens extremamente raros. Não é provável que encontremos algum deles numa sala de aula. Não é provável que os encontremos em lugar nenhum. É sorte algum deles estar vivo ao mesmo tempo que você. Para todos os fins práticos, alunos, de qualquer grau de proficiência, só têm acesso a professores que não são eles mesmos alunos, às maiores mentes, através dos grandes livros. A educação liberal então consistirá em estudar com o devido cuidado os grandes livros que as grandes mentes deixaram — estudo esse no qual os alunos mais experientes ajudam os alunos menos experientes, incluindo os iniciantes.
Não é uma tarefa fácil, como pareceria caso considerássemos a fórmula que acabo de mencionar. Essa fórmula exige um longo comentário. Muitas vidas foram gastas e talvez ainda sejam gastas na redação desses comentários. Por exemplo, o que se quer dizer com a observação de que os grandes livros devem ser estudados «com o devido cuidado»? Agora mencionarei apenas uma dificuldade que é óbvia para todos entre vocês: as maiores mentes não nos dizem todas as mesmas coisas a respeito dos temas mais importantes; a comunidade das maiores mentes é dividida pela discórdia e até por vários tipos de discórdia. Não importando quais novas consequências isso possa acarretar, isso certamente acarreta a consequência de que a educação liberal não pode ser simplesmente doutrinação. Menciono ainda outra dificuldade. «A educação liberal é a educação na cultura.» Em que cultura? Nossa resposta é: cultura no sentido da tradição ocidental. Porém, a cultura ocidental é apenas uma entre muitas culturas. Ao nos limitarmos à cultura ocidental, será que não condenamos a educação liberal a uma espécie de bairrismo? E será que o bairrismo não é incompatível com o liberalismo, com a generosidade, com a abertura de espírito da educação liberal? Nossa noção de educação liberal não parece caber numa época que está ciente do fato de que não existe a cultura da mente humana, mas várias culturas. Obviamente «cultura», caso suscetível de ser usado no plural, não é a mesma coisa que a «cultura» que é um singulare tantum, que só pode ser usado no singular. A «cultura» hoje não é mais, como as pessoas dizem, um absoluto, mas tornou-se relativa. Não é fácil dizer o que significa a cultura que pode ser usada no plural. Como consequência dessa obscuridade, as pessoas sugeriram, de maneira explícita ou implícita, que a «cultura» é qualquer padrão de conduta comum a qualquer grupo humano. Assim, não hesitamos em falar da cultura dos subúrbios, ou da cultura das gangues juvenis, tanto delinquentes quanto não-delinquentes. Em outras palavras, todo ser humano fora dos asilos de lunáticos é um ser humano culto, pois participa da cultura. Nas fronteiras da pesquisa acadêmica surge a questão: será que também não existem culturas dos internos de asilos de lunáticos? Se contrastamos o uso atual de «cultura» com o sentido original, é como se alguém dissesse que o cultivo de um jardim pode consistir em o jardim estar sujo com várias latinhas de bebida, de garrafas de uísque, e de papéis usados de descrições várias jogados aleatoriamente. Tendo chegado a esse ponto, percebemos que de algum modo nos perdemos. Recomecemos então com a pergunta: o que a educação liberal pode significar aqui e agora?
Educação liberal é educação letrada de um certo tipo: uma espécie de educação nas letras ou pelas letras. Não é preciso argumentar em favor do letramento; todo eleitor sabe que a democracia moderna se sustenta ou cai pelo letramento. A fim de entender isso, precisamos refletir a respeito da democracia moderna. O que é a democracia moderna? Já se disse que a democracia é o regime que se mantém ou cai pela virtude: uma democracia é um regime em que todos os adultos, ou a maioria dos adultos, são homens de virtude, e, como a virtude parece exigir sabedoria, um regime em que todos ou a maioria dos adultos são virtuosos e sábios, ou a sociedade em que a maioria dos adultos desenvolveu sua razão num grau elevado, ou a sociedade racional. A democracia, numa palavra, pretende ser uma aristocracia ampliada, que se tornou uma aristocracia universal. Antes do surgimento da democracia moderna, havia algumas dúvidas quanto à possibilidade da democracia assim entendida. Nas palavras de uma das duas maiores mentes entre os teóricos da democracia, «Se existisse um povo composto de deuses, ele governaria a si mesmo democraticamente. Um governo dessa perfeição não é adequado para seres humanos.» Essa murmúrio de uma brisa ligeira (1) agora se tornou um sonoroso alto-falante.
Há toda uma ciência — a ciência que eu, entre milhares de outros, professo ensinar, a ciência política —, que por assim dizer não tem outro tema além do contraste entre a concepção original de democracia, ou o que pode ser chamado de ideal de democracia, e a democracia enquanto tal. Segundo uma visão extrema, que é a visão predominante em minha profissão, o ideal da democracia era nada menos do que um delírio, e a única coisa que importa é o comportamento das democracias e o comportamento dos homens nas democracias. A democracia moderna, tão distante de ser uma aristocracia universal, seria o governo das massas se não fosse pelo fato de que a massa não é capaz de governar, sendo governada por elites, isto é, por agrupamentos de homens que por algum motivo estão no topo ou têm uma boa chance de chegar ao topo; uma das virtudes mais importantes exigidas para o funcionamento suave da democracia, no que diz respeito à massa, seria a apatia eleitoral, isto é, a falta de espírito público; aqueles cidadãos que não leem nada além da página de esportes e da seção de quadrinhos de fato não são o sal da terra, mas são o sal da democracia moderna. A democracia, então, realmente não é o governo das massas, mas a cultura de massas. Uma cultura de massas é uma cultura que pode ser apropriada pelas capacidades mais tacanhas, sem nenhum esforço intelectual ou moral que seja, e a um preço monetário muito baixo. Porém, até uma cultura de massas e precisamente uma cultura de massas exige uma oferta constante daquilo que é chamado de novas ideias, que são os produtos das ditas mentes criativas: até os comerciais com músicas perdem seu apelo se não são variados de tempos em tempos. A democracia, porém, ainda seja vista apenas como a casca dura que protege a cultura mole das massas, exige a longo prazo qualidades de um tipo totalmente distinto: qualidades de dedicação, de concentração, de amplitude e de profundidade. Assim, entendemos com mais facilidade o que a educação liberal significa aqui e agora. A educação liberal é o antídoto da cultura de massas, dos efeitos corrosivos da cultura de massas, de sua tendência intrínseca a produzir nada além de «especialistas sem espírito ou visão e sensualistas sem coração» (2). A educação liberal é a escada com que tentamos subir da democracia de massas até a democracia em seu sentido original. A educação liberal é a empreitada necessária para fundar uma aristocracia dentro da sociedade democrática de massas. A educação liberal recorda a grandeza humana àqueles membros de uma democracia de massas que têm ouvidos para ouvir.
Alguém talvez diga que essa noção de democracia liberal é meramente política, que ela presume dogmaticamente a bondade da democracia moderna. Será que não podemos virar as costas para a sociedade moderna? Será que não podemos voltar à natureza, à vida das tribos anteriores ao letramento? Será que não estamos esmagados, nauseados, degradados pela massa de materiais impressos, cemitérios de tantas florestas belas e majestosas? Não basta dizer que isso não passa de romantismo, que hoje não podemos voltar à natureza: será que as gerações futuras, depois de um cataclismo gerado pelo homem, não serão compelidas a viver em tribos ágrafas? Será que nossas ideias a respeito de guerras termonucleares não serão afetadas por essas perspectivas? Certo é que os horrores da cultura de massas (os quais incluem tours guiados da mata virgem) tornam compreensível o anseio por um retorno à natureza. Uma sociedade analfabeta no que tem de melhor é uma sociedade governada por costumes ancestrais que ela remete a seus fundadores originais, deuses, filhos de deuses, ou pupilos de deuses; como não há letras nessa sociedade, os herdeiros tardios não podem estar em contato direto com os fundadores originais; não podem saber se os pais ou os avós não se desviaram daquilo que pretendiam os fundadores originais, nem se desfiguraram a mensagem divina com adições ou subtrações meramente humanas; assim, uma sociedade analfabeta não pode agir de maneira coerente com o princípio de que o melhor é o mais antigo. Somente letras que tenham chegado dos fundadores podem possibilitar que esses fundadores falem diretamente com os herdeiros mais recentes. É portanto autocontraditório desejar a volta do iletramento. Somos obrigados a viver com livros. Porém, a vida é curta demais para viver com quaisquer livros que não sejam os maiores. Nesse aspecto e também em alguns outros, fazemos bem em tomar como modelo aquele que, entre as maiores mentes, é, por seu bom senso, o mediador entre nós e as maiores mentes. Sócrates nunca escreveu um livro, mas lia livros. Permitam-me citar uma frase de Sócrates que diz quase tudo que há para se dizer sobre nosso tema, com a simplicidade nobre e a grandeza tranquila dos antigos. «Assim como outros se comprazem num bom cavalo, num bom cão, ou num bom pássaro, eu mesmo me comprazo num grau ainda maior com bons amigos. […] E os tesouros dos sábios antigos, que eles deixaram escrevendo-os em livros, eu os abro e os repasso junto com meus amigos, e, se vemos algo de bom, separamos, e consideramos um grande ganho se, por meio disso, tornamo-nos úteis uns aos outros.» O homem que transmite essas palavras acrescenta a seguinte observação: «Quando ouvi isso, pareceu-me que Sócrates era abençoado, e que estava conduzindo seus ouvintes à nobreza da alma (3)». Esse relato tem um defeito, pois não nos diz nada a respeito do que Sócrates fez a respeito das passagens que ele não sabia se eram boas nos livros dos sábios de antigamente. Em outro relato ficamos sabendo que Eurípides certa vez deu a Sócrates o texto de Heráclito e em seguida pediu-lhe sua opinião a respeito do texto. Sócrates disse: «O que entendi é grande e nobre; creio que isso também é verdadeiro quanto àquilo que não entendi; porém, certamente, para entender esse texto, é preciso algum mergulhador» (4).
A educação para a nobreza da alma (5), para a excelência humana, a educação liberal, consiste em recordar-se da excelência humana, da grandeza humana. De que modo, com quais meios a educação liberal nos recorda da grandeza humana? Impossível ter uma ideia suficientemente elevada do projeto da educação liberal. Ouvimos a sugestão de Platão de que a educação em seu sentido mais alto é filosofia. A filosofia é a busca da sabedoria, ou a busca por conhecimento a respeito das coisas mais importantes, mais elevadas, ou mais abrangentes; esse conhecimento, sugeriu ele, é virtude e é felicidade. Porém, a sabedoria é inacessível ao homem, e portanto a virtude e a felicidade sempre serão imperfeitas. Apesar disso, o filósofo, que, enquanto tal, não é simplesmente sábio, é declarado o único rei verdadeiro; diz-se que ele tem todas as excelências de que a mente do homem é capaz, no mais alto grau. Disso devemos concluir que não podemos ser filósofos — não podemos obter a mais alta forma de educação. Não podemos ser enganados pelo fato de que encontramos muitas pessoas que dizem ser filósofos. Essas pessoas usam uma expressão vaga, que talvez seja exigida por uma conveniência burocrática. Com frequência elas querem dizer apenas que são membros de departamentos de filosofia. E é tão absurdo esperar que membros de departamentos de filosofia sejam filósofos quanto esperar que membros de departamentos de artes sejam artistas. Não podemos ser filósofos, mas podemos amar a filosofia; podemos tentar filosofar. Esse filosofar consiste, de qualquer modo, primariamente e, de certo modo, essencialmente, em ouvir a conversa entre os grandes filósofos, ou, de maneira mais geral e mais cautelosa, entre as grandes mentes, e portanto no estudo dos grandes livros. As maiores mentes às quais devemos dar ouvidos não são sob nenhum aspecto apenas as grandes mentes do ocidente. É só uma infeliz necessidade que nos impede de ouvir as grandes mentes da Índia e da China: não entendemos suas línguas, e não temos como aprender todas as línguas.
Repetindo: a educação liberal consiste em ouvir a conversa entre as grandes mentes. Aqui, porém, nos deparamos com a dificuldade avassaladora de que essa conversa não acontece sem nossa ajuda — de que, na verdade, temos de produzir essa conversa. As maiores mentes enunciam monólogos. Temos de transformar seus monólogos num diálogo, seu «lado a lado» num «juntos». As maiores mentes enunciam monólogos até mesmo quando escrevem diálogos. Quando olhamos os diálogos platônicos, observamos que nunca há um diálogo entre mentes da mais elevada estatura: todos os diálogos platônicos são diálogos entre um homem superior e homens inferiores a ele. Platão aparentemente achava que não era possível escrever um diálogo entre homens da mais elevada estatura. Assim, temos de fazer algo que as maiores mentes não conseguiram fazer. Enfrentemos essa dificuldade — uma dificuldade tão grande que parece condenar a educação liberal, como se ela fosse um absurdo. Como as maiores mentes contradizem umas às outras a respeito dos assuntos mais importantes, elas nos compelem a julgar seus monólogos; não podemos simplesmente confiar no que nenhuma delas diz. Por outro lado, não temos como não reparar que não temos a competência para julgar.
Esse estado de coisas é ocultado de nós por um certo número de delírios simplistas. Por algum motivo acreditamos que nosso ponto de vista é superior, mais elevado ainda do que o das maiores mentes — ou porque nosso ponto de vista é o ponto de vista do nosso tempo, e pode-se presumir que o nosso tempo, sendo posterior ao tempo das maiores mentes, é superior ao tempo delas; ou então porque acreditamos que cada uma das maiores mentes tinha razão desde seu ponto de vista, mas não, como cada uma delas afirma, simplesmente tinha razão: sabemos que não pode existir a visão substantiva simplesmente verdadeira, mas apenas uma visão formal simplesmente verdadeira; essa visão formal consiste na intuição de que cada visão abrangente é relativa a uma perspectiva específica, ou que todas as visões abrangentes são mutuamente exclusivas, e nenhuma delas pode ser simplesmente verdadeira. Os delírios simplistas que escondem de nós nossa verdadeira situação todos equivalem ao seguinte: somos ou podemos ser mais sábios do que os mais sábios homens do passado. Assim, somos induzidos a fazer o papel não de ouvintes atentos e dóceis, mas de produtores de eventos ou de domadores de leões. Contudo, temos de enfrentar nossa situação tremenda, criada pela necessidade de que tentemos ser mais do que ouvintes atentos e dóceis, a saber, juízes, e ainda assim não tenhamos competência para ser juízes. Ao que me parece, a causa dessa situação é que perdemos todas as tradições simplesmente autorizadas em que podíamos confiar, o nomos que nos dava guiamento autorizado, porque nossos professores imediatos e os professores desses professores acreditaram na possibilidade de uma sociedade simplesmente racional. Cada um de nós aqui é compelido a orientar-se com suas próprias faculdades, por mais insuficientes que sejam.
Não temos consolo nenhum além daquele que é intrínseco a essa atividade. A filosofia, como aprendemos, deve estar prevenida contra o desejo de ser edificante — a filosofia só pode ser intrinsecamente edificante. Não podemos exercer nosso entendimento sem, de tempos em tempos, entender algo importante; e esse ato de entendimento pode ser acompanhado pela consciência do nosso entendimento, pelo entendimento do entendimento, por noesis noesos, e essa experiência é tão elevada, tão pura, tão nobre, que Aristóteles pôde atribuí-la a seu Deus. Essa experiência é inteiramente independente de aquilo que entendemos ser primariamente agradável ou desagradável, bonito ou feio. Ela nos leva a perceber que todos os males são num certo sentido necessários para que o entendimento exista. Ela nos permite aceitar todos os males que se abatem sobre nós, e que podem perfeitamente preparar em nossos corações o espírito de bons cidadãos da cidade de Deus. Ao tomarmos consciência da dignidade da mente, percebemos o verdadeiro fundamento da dignidade do homem, e, com isso, da dignidade do mundo, independentemente de o entendermos como criado ou como incriado, que é o lar do homem porque é o lar da mente humana.
A educação liberal, que consiste na comunicação constante com as maiores mentes, é um treinamento na mais elevada forma de modéstia, para não dizer de humildade. É ao mesmo tempo um treinamento na audácia: ela exige de nós o rompimento total com a algazarra, com a pressa, com a irreflexão, com a tosquice da Feira das Vaidades dos intelectuais, e também com as de seus inimigos. Ela exige de nós a audácia pressuposta na resolução de considerar as visões dominantes como meras opiniões, ou de considerar as opiniões médias como opiniões extremas que, no mínimo, têm a mesma chance de estar erradas que as opiniões mais estranhas ou as menos populares. A educação liberal é a libertação da vulgaridade. Os gregos tinham uma palavra bonita para «vulgaridade»; eles a chamavam de apeirokalia, a falta de experiência nas coisas belas. A educação liberal nos oferece experiência nas coisas belas.
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1 A referência é à expressão inglesa still small voice, presente em 1 Reis 19, 12, que costuma ser identificada com a voz da consciência. (N.T.)
2 Citação de Goethe (de onde, porém?) reproduzida por Max Weber no antepenúltimo parágrafo de A ética protestante e o espírito do capitalismo. (N.T.)
3 No original grego (Xenofonte, Memorabilia, Livro I, Cap. VI, Sec. XIV), «kalokagathía». (N.T.)
4 Trecho da Vida de Sócrates de Diógenes Laércio. Na citação completa, «um mergulhador de Delos». (N.T.)
5 No original, perfect gentlemanship. (N.T.)