Pedro Sette-Câmara

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134 Sobre o ressentimento masculino

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No seminário de abril, o ressentimento masculino, chegando a «Adolescência»

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abr 04, 2025
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134 Sobre o ressentimento masculino
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Algo diz mais «ressentimento masculino» do que essa cara de «não doeu, não doeu» do Uelllbék?

Informações

O leitor já sabe: primeiro a proposta do seminário, e, logo depois, um texto que ele pode ler sem se inscrever em nada e sem pagar por nada.

Porém, uma novidade: desta vez, colo aqui também um roteiro de cada um dos três encontros.

Seminário de abril: Sobre o ressentimento dos homens. Gostaria de apresentar uma aplicação simples da teoria mimética. Podemos entender a crise dos homens de hoje, chegando ao Jamie da série Adolescência (baseada na história real do assassinato de uma menina por seu colega de escola, de 13 anos), se recuarmos ao século XIX e virmos como surgiu ali uma crise, bastante real, entre valores nos quais acreditamos: o amor e o dever.

Encontros: 9, 16, 23/04, das 20h às 22h, pelo Google Meet.

Preço por PIX: R$ 135, enviados para ps@pedrosette.com, R$ 115 para assinantes da newsletter. Por favor, envie o comprovante por email.

Preço por cartão: R$ 150 com pagamento pela Stripe. O assinante pagante da newsletter encontra um cupom de desconto de 15% ao fim da mensagem. Por favor, envie o comprovante por email.

Após o texto, há uma proposta mais detalhada do seminário, com um programa (provisório) dos encontros.

Resumo do texto

O homem ressentido ou desorientado do século XXI me parece ter um antepassado: o Mr. Collins de Orgulho e preconceito de 2013. É o homem que não consegue se entender com as mulheres, e que, em muitos casos, tem a sensação de que algo que lhe era devido. Como se algo com que ele contava com certa segurança lhe tivesse sido negado.

Esse personagem passa então a filosofar sobre a sociedade. Torna-se crítico da cultura. Se for mais jovem, provavelmente tem seus desejos sequestrados pelos modelos marqueteiros do dia, passando a achar, por exemplo, que o grande sucesso financeiro não é um bônus bem vindo, mas uma obrigação moral, um ponto de partida.

1 Um bom partido à procura de uma esposa: o drama de Mr. Collins

Sempre que penso nos incels, nos romances de Michel Houellebecq, na «guerra dos sexos» atual, e, por que não, em Adolescence, da Netflix, lembro do Mr. Collins de Orgulho e preconceito, o famoso romance publicado por Jane Austen em 1813 e que eu conheço essencialmente pelo divertido filme dirigido por Joe Wright em 2005. O que eu disser sobre o Mr. Collins tem base no filme.

Sim, eu deveria dizer «senhor» Collins, em bom português. Mas dizer «senhor Collins» em vez de «mister Collins» tira um pouco de seu exotismo. Primeiro porque o fato de ele ser apenas o mister Collins indica que ele não é aristocrata; não é o lord Collins. Segundo, porque na sociedade meio arcaica, meio moderna de Orgulho e preconceito, Mr. Collins ocupa uma posição que, para um brasileiro, demanda algumas explicações. Ele é pároco de uma igreja anglicana que fica na propriedade de uma aristocrata, Lady Catherine De Bourgh. Sua posição é bem remunerada, e, francamente, é uma boa posição. Mr. Collins tem a vida ganha e acesso à casa grande, onde pode conversar com aristocratas e influenciá-los. Mais ou menos como se ele fosse um funcionário público concursado que lida diretamente com o alto escalão, e ainda tem o prestígio eclesiástico.

Não só. Mr. Collins é também o herdeiro da propriedade que sustenta a família Bennett, o que é um sério problema para a família Bennett. Aliás, é o mesmo problema que dá início à série Downton Abbey: naquela Inglaterra supostamente ciosa da ordem transcendental pela qual zelam os conservadores, as mulheres não herdavam. Isso mesmo: se um casal só tivesse filhas, sua propriedade iria para o homem de parentesco mais próximo. Daí que, tanto no romance de Jane Austen quanto na série, haja a mesma expectativa: por que não casamos uma das nossas filhas com o herdeiro? Não podemos convencê-la a ter a sensatez de gostar do herdeiro? Aí fica tudo em família.

(E se o leitor ficou escandalizado, recordo que foi só durante a primeira gravidez de Kate Middleton, isto é, duas horas atrás, que o parlamento inglês mudou a lei de sucessão do trono: o trono agora vai para o mais velho, seja menino ou menina, e não necessariamente para o menino, mesmo que uma menina seja a mais velha.)

Enfim. No papel, Mr. Collins é um partidão. Vida ganha, e muito bem ganha. Renda garantida. Herança garantida. Um homem irrecusável.

Mr. Collins só tem um problema. Se é verdade, como diz a famosa primeira frase do livro, que «todo homem que está em posse de uma fortuna deve estar sentindo falta de uma esposa», as mulheres que Mr. Collins quer… não o querem. O Mr. Collins do filme é chato. É sem sal. Pior ainda, não seria nem exato dizer que ele «acredita» que sua posição o torna irrecusável, como se isso o tornasse arrogante. Na verdade, ele parte do pressuposto (takes for granted) de que é irrecusável, e nisso ele nem contraria o espírito da época. Seu modo de pensar e de agir parece aquilo que nossos amigos contemporâneos de esquerda denominariam «estrutural».

Mr. Collins primeiro se dirige àquela que supostamente seria a mais bonita das irmãs Bennett, Jane. (Rosamund Pike mais bonita do que Keira Knightley? De gustibus…) Mas Jane, além de já estar apaixonada pelo ricaço Mr. Bingley, também não percebe o quanto Mr. Collins é irrecusável. Este, então, parte para a segunda irmã — alguma mulher da família tem de ser sensata, e ao menos no livro, pelo que sei, Elizabeth Bennett não tem os dotes de Keira Knightley.

Sorry, mate, ela casou com um cara de uma banda aí

Permita-me o leitor lembrar que, para as irmãs Bennett, essa não é uma decisão frívola. Se uma delas não se casar com Mr. Collins, assim que seu velho pai morrer elas passam a depender da caridade do próprio Collins. (Essa decisão aparece também em Daniel Deronda, de George Eliot: Gwendolen Harleth tem de se casar com um ricaço para salvar a família da miséria.)

Como sabemos, Elizabeth Bennett tem ideais elevados. Não é que ela simplesmente não goste de Mr. Collins: para ela, um casamento que não seja baseado no amor seria algo como uma forma de prostituição. Talvez outras heroínas do século XIX aceitem esse sacrifício pelo bem da família; não é o caso de Elizabeth Bennett.

As más línguas diriam que Elizabeth Bennett é uma… feminista. Porém, todos nós estamos do lado dela. Acreditamos, com ela, que um casamento é mais do que um arranjo de conveniência. Esperamos ter um casamento de companheirismo, um companionate marriage, baseado no amor e na afinidade das almas. Para quem tem esses ideais tão elevados, é melhor ser uma solteirona pobre mas que manteve a nobreza da alma a ser rica mas ignóbil (gostaria de usar mais a palavra «ignóbil», mas gostaria também que as pessoas lembrassem que ela é o contrário de «nobre»).

Eis, porém, que nem tudo está perdido para Mr. Collins. Charlotte Lucas, vizinha da família Bennett, não tem a mesma vocação para o amor das famosas cinco irmãs. Na avançada idade de 27 anos, ela já vislumbra um futuro encalhado, em que será um ônus para a família. Você já viu o meme: I am 27 years old, I have no money and no prospects. I’m already a burden to my parents. («Tenho 27 anos, não tenho dinheiro nem pretendentes. Já sou um peso para os meus pais.») Para Charlotte, Mr. Collins é uma grande oportunidade. Para ela, os critérios das irmãs Bennett são um luxo inconcebível.

Ou seja: por pouco Mr. Collins não se tornou um incel, um celibatário involuntário, ou, o que seria melhor, um solteirão contra a própria vontade. Ele não ficou com sua primeira opção, a bela Jane, nem com a segunda, a espirituosa Elizabeth. Porém, uma terceira opção, mais sensata, se apresentou.

Some say she was the first millennial.

2 Quem é hoje o Mr. Collins?

O verdadeiro burguês só acredita em platitudes desagradáveis.
— René Girard,
Mentira romântica e verdade romanesca, «O senhor e o escravo»

Façamos agora um experimento hipotético.

Mais algumas décadas, ainda no século XIX, veríamos Charlotte não como uma mulher sensata, mas como uma mulher que deu o golpe do baú e que provavelmente satisfaz suas necessidades alhures; que Mr. Collins tem tudo para ser corno, um marido de comédia.

Mais um século e meio e talvez, na década de 1960, em plena revolução sexual, Mr. Collins já teria dificuldades: ter garantido uma boa posição social e ser capaz de oferecer abrigo e alguma afabilidade a uma mulher já não significa tanta coisa. Ela espera muito mais — espera coisas que nem ela sabe direito o que são (assim como um homem, aliás).

Duzentos anos depois, com a revolução sexual consumada, com o feminismo difundido, um Mr. Collins que tivesse a seu favor apenas os atributos da estabilidade financeira descobriria que estes podem não garantir nada. Ele descobriria na internet seu «valor sexual de mercado», entraria para a academia, mudaria seu jeito de ser, compraria roupas novas, e entraria na competição. A essa altura ele já teria descoberto aquilo que Michel Houellebecq denominou «extensão do domínio da luta»: se antes um bom partido como ele teria ao menos uma mulher «garantida», hoje até mesmo as Charlottes Lucas da vida estão esperando o Mr. Darcy enquanto se divertem com os errados.

Com inclinações filosóficas, Mr. Collins se volta para o mesmo ramo que eu: a crítica cultural. Ele observa que, antigamente, «os homens eram homens e as mulheres eram mulheres». Que «hoje as mulheres agem como homens, bebem até cair, fumam, exibem seus corpos, tatuam-se como marinheiros ou presidiários, pintam o cabelo de azul, e ainda por cima caem na lábia de aproveitadores» — e se ao menos esta última parte não fosse verdadeira… Ele percebe que «o ocidente está sendo arrasado». Talvez ele recue até a revolução sexual dos anos 1960, talvez até a revolução francesa, talvez até o renascimento, talvez até a queda da república romana. Mr. Collins agora é um sommelier de civilizações, um especialista na sociobiologia pop do comportamento humano, e todo esse conhecimento não se traduz na capacidade de ter uma mera conversa relaxada com uma moça que ele considere atraente. Viciado em pornografia e convencido de que o mundo inteiro está contra ele, de que «apenas 20% dos homens terão acesso a 80% das mulheres», armado de inúmeras classificações, ao sair de casa ele já divide o mundo em Chads e em Stacys, ou qualquer que seja a nomenclatura du jour. (Para ele, eu mesmo sou, na melhor das hipóteses, uma espécie de idiota útil, e, na pior, um colaborador da revolução travestido de católico.)

Esse Mr. Collins, talvez um tipo mais da minha idade (47 anos), não entendeu que o que estava em jogo desde Orgulho e preconceito era, para usar os termos de Viktor Frankl, um conflito de valores. Os valores do amor e da liberdade estão em conflito real com os valores do dever e da segurança. Viktor Frankl consideraria que esse tipo de conflito faria parte de uma vida normal.

Esse Mr. Collins moderno — e também muitas mulheres! — interpreta o conflito de valores como uma rivalidade entre os sexos. Assim chegamos a uma das máximas mencionadas por René Girard em Rematar Clausewitz: «o vencedor quer a paz, o perdedor quer a guerra». Ele enxerga as mulheres como vitoriosas, dotadas de mais poder, interessadas em manter os homens na sua triste situação atual, e quer questionar o status quo. Não sei até que ponto esse Mr. Collins percebe que, com isso, ele se torna um duplo mimético de todas as minorias oprimidas.

3 E os mais novos?

Como falei, esse é o Mr. Collins que já tem uma certa idade. Embora eu tenha propositalmente omitido algumas fases do desenvolvimento do problema, as novas gerações começam de um ponto mais agudo. Uma pessoa da minha geração pode lembrar-se de um tempo em que a relação entre os sexos não era vista essencialmente como uma rivalidade a ser minuciosamente negociada; as comédias românticas dos anos 1980 e 1990 dão testemunho disso. Homens e mulheres conviviam bem, se conheciam, riam uns dos outros, tinham prazer, se afeiçoavam uns aos outros, sofriam.

O ponto mais grave em que estamos hoje, e que aparece em Adolescence, é a presunção, desde a pré-adolescência, de que a rivalidade aberta entre os sexos é a situação o ponto de partida. O Mr. Collins das antigas descobria, com certa idade, que suas conquistas não lhe garantiam nada; hoje, adolescentes já são convidados a pensar que as conquistas que ainda não têm serão inúteis. Ninguém vai gostar de você, gratuitamente; só o que resta é impressionar as pessoas sendo o mais rico, o mais forte, o mais culto, e sempre haverá alguém mais rico, mais forte, e mais culto (inclusive vendendo cursos de como ser mais rico, mais forte, e mais culto).

A rivalidade faz com que vejamos o mundo de maneira distorcida. Na série Adolescence, Jamie, aos 13 anos, teria tudo para ser um menino «padrão»: não é gordinho, não parece muito nerd, mas já está preocupado porque não quer fazer parte dos supostos 80% dos homens que nunca se relacionarão com uma mulher na vida. Já vendo a si mesmo como perdedor da guerra dos sexos, para quem o Mr. Collins de Jane Austen é que tinha uma sorte que ele mal ousa conceber, ele decide abordar a menina da escola que, na visão dele, está na posição mais desvalorizada: vai que alguém que não está valendo nada aceita sair com quem provavelmente não vale nada também. Quando ela recusa, ele a mata com uma faca. E sim, o crime foi planejado, não foi um impulso; mas foi uma vingança antecipada por todas as rejeições que ele imaginava que sofreria.

Nesse momento, é difícil para mim não pensar no terrorismo, que não é, de maneira nenhuma, uma violência «gratuita»; violência nenhuma é gratuita, nós é que não sabemos qual outra violência, real ou imaginária, passada ou futura, que ela responde. Mas penso também em Jean-Michel Oughourlian dizendo justamente, no curtinho Psychopolitics, que o próprio terrorismo árabe é um caso de amor não correspondido… E o que é o ressentimento masculino, assim como toda rivalidade mimética, se não um caso de amor não correspondido?

Há oito anos leio, ao menos uma vez por ano, este livrinho no meu Kindle

Proposta do Seminário «Sobre o ressentimento masculino»

Da crise entre o amor e o dever nasce uma rivalidade, e toda rivalidade tende a se tornar mimética e a agravar-se. Essa rivalidade gera um ressentimento. Ressentimento é sentir de novo, re-sentir a violência sofrida ou esperada e já reagir a ela. Você já pressupõe que será desprezado e já reage ao desprezo antes que ele aconteça.

Contando o agravamento dessa rivalidade a partir do século XIX, chegamos a entender o que leva um garoto de 13 anos a matar uma menina «só» porque ela recusou seu convite para ir a uma quermesse.

(As aspas em «só» são para ressaltar o ponto de vista do menino.)

Meu objetivo não é diagnosticar monstruosidades, dizer onde está o mal para que possamos ir lá dar-lhe uma surra. Não quero falar dos homens, mas com os homens (e com as mulheres também, claro), para que possam relaxar e, precisamente, abandonar a visão de mundo paranoica, na qual as mulheres ou o «feminismo» são uma espécie de inimigo temível.

Primeiro encontro: O fim das nossas ideias do século XIX

O amor como elemento desestabilizador: o caso de Elizabeth Bennet e de sua amiga / prima / vizinha (a que casa com o cara indesejável).

A necessidade de respeitabilidade para a mulher, segundo Stendhal (De l’Amour, cap. XVIII).

Expectativas antigas: Jane Eyre x a garota rica.

A queda dos grandes modelos (da mediação externa) e as narrativas reacionárias. O fundo de realidade que há nelas. Ou seja: o fim do mundo antigo.

O surgimento da competitividade amorosa; a «extensão do domínio da luta» (Houellebecq). O dândi, de Don Juan a Stavróguin. O incel. A «competição narcísica».

Segundo encontro: Michel Houellebecq e a «extensão do domínio da luta»

A red pill segundo René Girard: «O verdadeiro burguês só acredita em verdades desagradáveis.» (A red pill é a ideologia de tiozão por excelência.)

Onde os redpillados enxergam os padrões de dominância e a sociobiologia, Girard enxerga o mundo dominado pelo desejo metafísico.

E o que é um mundo dominado pelo desejo? «Da ilusão nasce a realidade» — a estrutura da profecia autorrealizável (self-fulfilling prophecy).

A posição dos perdedores: a posição de nojo (repulsa, dégoût, disgust) do mundo e de desespero (lembro que desespero é «falta de esperanças», não necessariamente uma angústia). Essa posição de nojo é apriorística? É uma posição de acusação.

A masculinidade como hiperintenção (querer ser o macho alfa) e como hiperreflexão (todas as minúcias necessárias para ser um verdadeiro homem).

Terceiro encontro: Nossa realidade do século XXI, a sociedade paranoica

Antes de ser paranoica, a sociedade é «cismática», isto é: é dividida em bolhas. Essas bolhas, por sua vez, só existem umas em função das outras. (Uma bolha não é um segmento de mercado; os fãs de canetas-tinteiro não estão preocupados com o domínio das esferográficas, os fãs de futebol não odeiam o vôlei, etc.)

Apesar de paranoica, esta é a sociedade em que as pessoas acham que «ter razão» exime-as da prudência. (Exemplo: o namorado não deveria compartilhar fotos que a namorada manda, mas não seria mais prudente essas fotos nem existirem?)

Notar que as bolhas são um curioso efeito de homens e mulheres conviverem juntos.

A dificuldade dos pontos de vista: eu que tenho 47 anos e cresci antes da internet x pessoas que hoje têm 20 anos.

Hoje, por exemplo, há os aproveitadores do ressentimento na internet, aqueles que vivem de vender supostas estratégias de sucesso, dando a entender que a riqueza é uma espécie de obrigação moral (que pode ser atingida desde que você «compre meu curso»). Nesse mundo da internet, tudo tende à paranoia e ao kitsch.

Haverá uma solução? Não consigo imaginar nada que o Estado ou a escola possam fazer, mas sei que cada indivíduo, mesmo jovem, tem de encarregar-se do próprio relaxamento e do próprio discernimento. Felizmente, com a ajuda de outras pessoas que compreendam essa situação.

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