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056 Páscoa de 2022: A alegria em primeiro lugar
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056 Páscoa de 2022: A alegria em primeiro lugar

Como ler a Bíblia sem masoquismo

Três links relacionados ao áudio:

  1. Em inglês, as leituras 22˚ Domingo do Tempo Comum.

  2. Em português, o mesmo trecho do profeta Jeremias.

  3. Em inglês, a homilia do pe. James Alison a respeito de «tomar sua cruz».

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É provável que uma das nossas maiores dificuldades seja conseguir imaginar um Deus que tenha um amor infinito — um Deus que, como insiste James Alison, os judeus descobriram ser mais diferente dos outros deuses do que parecido com eles.

Esses não são difíceis de imaginar, porque são feitos à nossa imagem e semelhança. Deuses que «vendem quando dão», no verso de Fernando Pessoa. Eu entendo um deus que se deixa torturar até a morte para me salvar das caquinhas que eu mesmo fiz — mas desde que, no mesmo ato, ele se torne um chantagista emocional, e exija que eu vá adorá-lo, como um herói de guerra que, sem me conhecer, espera que eu vá toda semana pôr uma medalha em seu pescoço.

«Pense, Pedro, na sexta-feira da Paixão, tome vergonha na cara, e vá à missa, mesmo que o padre toque bateria e na hora da comunhão você tenha de ouvir The Sound of Silence com uma piedosa letra em português. Se eu aguentei o flagelo e os pregos, o que são seus pudores estéticos?»

Esse deus eu imagino bem porque ele é uma espécie de Dioniso na versão moralizada 2.0. Como alguém que efetivamente não precisava, que poderia perfeitamente ficar no bem-bom cósmico pela eternidade, ele se dignou a salvar um verme como eu dos meus próprios pecados. Eis um ídolo que eu posso venerar, assim como os jovens revolucionários veneram Stavróguin (ele que carrega até no nome a sua cruz — staurós, no grego do Novo Testamento) nos Demônios de Dostoiévski. Alguém que me venceu mil vezes no jogo do orgulho, e ainda me salvou a vida? Sim, claro: a grandeza dele me ofende tanto que ele só pode ser um deus.

Consigo me comunicar com esse ídolo também pondo a cruz na minha frente e não enxergando nada além dela. Nunca serei tão cool quanto Stavróguin, mas… Se me disserem que é só pôr «o sofrimento em primeiro lugar», aceitando as contrariedades cotidianas, que já tenho uma participação na divindade… Falta apenas alguém que venha me dar uma medalha toda semana.

Se bem que, para ganhar essa medalha, posso fazer stories no Instagram — o que atende pelo honroso nome de «documentar meu progresso». Assim, exibindo minha «constante evolução», poderei olhar de cima aquelas pessoas estagnadas, e, por que não dizer…? Aquelas pessoas gordas.

Está lá, na Bíblia, em Hebreus 12, 2: entre a alegria e a cruz, escolheu a cruz. Eu escolhi a cruz. Eu vou lá toda semana venerar o grande herói cósmico. Também eu me tornarei um herói assim. Vou salvar o mundo — nem que seja meu mundinho doméstico, porque vou fazer todas aquelas coisas chatas que ninguém quer fazer.

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Peraí. Como assim, não está? Então na verdade a Epístola aos Hebreus diz que Cristo suportou a cruz por causa da alegria? Que alegria?

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E qual dentre vós é o homem que, pedindo-lhe pão o seu filho, lhe dará uma pedra? E, pedindo-lhe peixe, lhe dará uma serpente? Se, vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhe pedirem. (Mateus 7, 9-11)

Mas bem. Eu mesmo me deixei levar por aquela voz dramática. Como eu dizia, Deus, aquele dos judeus e dos cristãos, é mais diferente dos deuses pagãos do que semelhante a eles.

Eu pensava nessas coisas ao traduzir um texto do James Alison. Lá para as tantas, James cita Hebreus 12, 2. Num vídeo que vi pouco depois, ele faz a mesma citação. E eu, claro, fui ver como o versículo estava traduzido nas Bíblias católicas — a Ave-Maria, a Bíblia de Jerusalém, e a do Pe. Matos Soares.

Em todas elas, Cristo podia escolher entre a cruz e a alegria, e escolhia a cruz.

Só que não era isso que o James dizia em inglês, nem o que diziam as Bíblias em inglês: for the joy that was set before him, he endured the cross, ou, literalmente, «pela alegria que tinha diante de si, ele suportou a cruz».

(A questão da tradução é uma questão à parte. Incluí um apêndice para discuti-la. Mas adianto logo que a New Revised Standard Edition, a Bíblia mais recomendada pelas igrejas cristãs dos EUA, e recomendada pelas US Conference of Catholic Bishops, meteu logo um for the sake of the joy, para o caso de alguém ter dúvidas.)

Isso era perfeitamente conforme ao que eu vinha pensando, e que, durante a quaresma, me trouxe uma alegria imensa. Deus viu que o mundo era bom. Deus gosta das pessoas. Nós é que não entendemos muito bem que alguém goste de nós.

Penso na mulher que se olha no espelho e enxerga imperfeições e problemas que fazem com que ela prefira não botar a cara na rua. No homem que não se sente forte nem bem-sucedido, ou que se sente burro diante dos grandes intelectuais. Alguém poder ser «melhor» do que nós é sentido como uma ofensa.

A estratégia mais comum para enfrentar essa ofensa é aceitar e aumentar a competitividade. Acordar mais cedo, trabalhar mais, modificar o próprio corpo. De fato, muitas pessoas têm sucesso. Todas, porém, saberão a diferença entre um orgulho satisfeito e a alegria. Todas exaltarão seu tempo de «cruz», isto é, o tempo em que deram duro para se conformar àquele ideal. Outras denunciarão tudo isso, mas com um tom de ressentimento na voz que…

De todo modo, recitar a ladainha das próprias dificuldades superadas significa esperar algo. Uma medalha. A admiração. Um tapinha nas costas.

(E nos Evangelhos, o Cristo ressuscitado não menciona a cruz. «Tava lá em cima e vocês tudo chorando e fugindo!» Nada disso. Ele só mostra o próprio corpo porque Tomé insiste.)

Porém, não estou dizendo isso para condenar ninguém. O orgulho e a alegria podem conviver juntos na mesma alma — se eu fosse a pura alegria, seria Deus. Mais do que isso, as pessoas são mais inteligentes do que as ideias que elas têm. Elas explicam suas atitudes para si com aqueles termos heroicos, mas não vivem assim.

Os que têm filhos não se alegram com os filhos? Ou eles são uma cruz que eles escolheram suportar?

(Se meus pais me dissessem que eu sou uma cruz que eles graciosamente escolheram suportar, eu delicadamente me retiraria da vida deles. Você não faria a mesma coisa com os seus?)

Os que são casados não fazem com alegria coisas pelo esposo, inclusive coisas trabalhosas? Ou os cuidados são uma «cruz»?

Você nunca gostou de alguém — e aqui vou mesmo usar o verbo «gostar», porque o verbo «amar» já está todo sublime e ligado ao dever, isto é, ele está meio militarizado — e fez com alegria algo por essa pessoa? Mesmo — talvez sobretudo — algo que fosse parecer ridículo ou excessivo aos olhos dos outros? Algo que atrairia um certo escárnio, um «ai, que bonitinho!» irônico?

(Essa é a história da recepção do romance mais recente de Michel Houellebecq, Anéantir [Aniquilar]. Depois das surpreendentes duas páginas finais de Serotonina, seu romance anterior, era razoável esperar uma espécie de «virada cristã». E ela acontece. Mas não no sentido mais tosco. Não são temas religiosos que aparecem no romance, mas um cuidado vivido na intimidade, com uma indiferença total aos grandes acontecimentos do noticiário. Você compra Houellebecq esperando sexo & niilismo e recebe mulheres que gostam de cozinhar.)

Você não vê as crianças fazendo coisas pelos outros com alegria? Não lembra de, adolescente, fazer isso, até que, envergonhado, talvez decepcionado, decidisse só participar de relações que fossem transações vantajosas?

Talvez essa atitude pareça ridícula demais para um deus pagão. Talvez Apolo não aceitasse ser crucificado para ver se um dia a humanidade entendia que não precisava «pegar para Cristo» outras pessoas. Zeus não desceria do Olimpo para ser humilhado por um governadorzinho jeca de uma província distante.

Cristo fez isso. Não porque Deus pai estivesse tão ofendido que teve de mandar torturar o próprio filho (admito uma séria dificuldade em sequer formular essa tão difundida hipótese, conhecida como «teoria da substituição penal»), mas porque nós, a humanidade, é que somos o deus sedento de sangue. Cristo aguentou nosso tranco. Do alto da cruz, nos perdoou. Ele não é a vítima que se vinga. Depois, voltou, para que não tivéssemos dúvidas. Deixou seu Espírito.

E aqui estamos nós, mal começando a entender que isso tudo vem da alegria de ver a humanidade tratar melhor a si mesma, e não de um senso de heroísmo que terminaria numa chantagem emocional.

(Para acreditar nisso, é melhor ser ateu.)

Apêndice: uma divergência nas traduções da Bíblia

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Quem me acompanha no Instagram sabe que eu mesmo tenho acompanhado o trabalho do padre James Alison. Devidamente munido de caderno e caneta (não essa aí da foto, mas outra), vou acompanhando suas homilias no YouTube parando para tomar notas. Leio e releio os textos bíblicos em inglês e em português. Trago o grego que aprendi na UFRJ para dar um passeio.

Foi por acompanhar o trabalho do James — vou me permitir essa pequena intimidade, conheço-o desde 2011, nos vimos em alguns países diferentes, ele participou da banca do meu doutorado — que me deparei com uma singularidade na tradução da Bíblia. Um versículo traduzido sempre de um jeito nas versões inglesas que consultei, e quase sempre de outro jeito nas versões brasileiras e portuguesas.

Em inglês, o versículo dizia: for the joy that was set before him, he endured the cross. Está em Hebreus 12, 2. Direto do inglês, eu traduziria assim: pela alegria que tinha diante de si, ele suportou a cruz.

O problema começou quando fui atrás do versículo nas versões da Bíblia em português. Não apenas a tradução era diferente, como a interpretação que ela continha parecia estar ligada ao espírito «masoquista» de que o catolicismo é tantas vezes acusado.

Antes, porém, é preciso fazer uma ressalva.

2 Micro-aula sobre tradução

Por si, uma divergência de tradução na Bíblia não teria tanto interesse. Qualquer pessoa que ponha duas Bíblias lado a lado pode começar a perceber, e cuidado que lá vem um termo acadêmico, uma certa precariedade das traduções. Com isso não quero dizer que elas sejam ruins. Quero dizer que traduzir qualquer texto é interpretá-lo, e, muitas vezes, você vai acabar recorrendo à maneira como interpretou outras partes para interpretar uma parte difícil.

Vou dar dois exemplos bem simples para que isso fique claro.

Primeiro. Em português, temos uma palavra maravilhosa: «e». Se eu digo: «Ele acordou cedo e foi trabalhar», você pode entender tanto que ele acordou cedo para ir trabalhar quanto que ele acordou cedo e, depois, foi trabalhar. A diferença pode ser sutil, mas é muito relevante. Em português, essa frase admite essas duas interpretações. Agora, se eu traduzir essa frase para o inglês como He rose early in order to go to work, eu escolhi uma dessas interpretações, e só o contexto dirá se fiz uma boa escolha.

Segundo. Imagine que daqui a dois mil anos alguém, do outro lado do mundo, se depara com o texto…

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
de um povo heroico o brado retumbante

E, como sói acontecer com textos influenciados pelo latim e pelo grego, você primeiro precisa fazer uma análise sintática para entendê-lo. O verbo é «ouviram», mas quem é o sujeito, quem é o predicado, quem ouviu o quê? Da maneira como eu apresentei, é fácil: as margens plácidas do Ipiranga ouviram o brado retumbante de um povo heroico. Porém, nosso amigo, dois mil anos à frente, para quem o português de hoje é a língua escrita de uma civilização defunta, pensa: não, talvez houvesse uma crase em «as», talvez algumas ou muitas pessoas, paradas às margens do rio Ipiranga, tenham ouvido um grito…

Quando se trata da Bíblia, existem ainda mil outras dificuldades. Julgar que você pode abrir a sua Bíblia em língua moderna em qualquer lugar, pegar um versículo, e, sem estudá-lo,— isto é, sem considerar o contexto em que ele aparece, sem se perguntar se ele refere realidades da época, sem verificar se ele tem relações com outros textos da própria Bíblia, porque a Bíblia é a maior máquina autorreferencial que existe —, transformá-lo numa lei ou numa consideração geral sobre a vida e o mundo… Isso é uma insanidade. Você não faria isso com uma bula de remédio, com um manual de instruções, com um romance.

(E, como sei que a esta altura alguns leitores podem estar preocupados, aproveito para dizer: de todas as Bíblias que já usei para estudar, as melhores são a King James Version e, em português, a Ferreira de Almeida disponível no site BibleGateway.com.)

3 Hebreus 12, 2

Pois esse interesse pelo masoquismo se encontrou com o interesse por James Alison quando, ao ver sua palestra na igreja episcopaliana de St. Alban’s, em Washington, D.C., fiquei sabendo que seu versículo favorito da Bíblia era Hebreus 12, 2. Ouvi o versículo em inglês, na versão King James (que é provavelmente a maior tradução da Bíblia em qualquer língua ocidental):

…who for the joy that was set before him endured the cross

O who do texto é Jesus. Assim, traduzindo diretamente do inglês, encontro:

«…o qual, pela alegria que tinha diante de si, suportou a cruz

Em inglês, a mais «católica» de todas as traduções, isto é, a mais universal, mais aceita pelas otoridades das igrejas, inclusive pela United States Conference of Catholic Bishops, é a New Revised Standard Version, que tem sua edição católica. Nela, o texto é ainda mais explícito:

who for the sake of the joy that was set before him endured the cross [grifos meus]

A Oxford Study Bible tem rigorosamente o mesmo texto. As traduções inglesas que consultei todas seguiam a mesma linha.

Porém…

Sendo brasileiro, naturalmente fui procurar as traduções em português. Comecei pela de Frederico Lourenço.

Lourenço é conhecido dos brasileiros pelas traduções fluentes da Ilíada e da Odisseia, ideais para quem vai ler esses textos pela primeira (e quiçá única) vez. Sua tradução do Novo Testamento já foi publicada no Brasil, assim como parte da Septuaginta, isto é, dos livros do Antigo Testamento traduzidos para o grego antes do nascimento de Cristo.

Pois assim traduziu Lourenço:

Ele que, em vez de alegria que tinha pela frente, aguentou a cruz…

Quer dizer, Cristo podia ter escolhido a alegria, mas preferiu aguentar a cruz?

Corri para a tradução da Ave Maria, a mais popular entre os católicos brasileiros:

Em vez do gozo que se lhe oferecera, ele suportou a cruz…

Sim, tudo bem traduzir a alegria como «gozo», mas, outra vez, Jesus, tendo duas opções, prefere a cruz, como se isso fosse mais meritório?

Busquei socorro na Bíblia de Jerusalém, que não tem versão digital:

Jesus, o qual, renunciando à alegria que lhe era devida, sofreu a cruz…

E, se ainda havia alguma dúvida de que temos um Jesus masoquista que, olhando a alegria e a cruz, escolhe a cruz, a Bíblia de Jerusalém ainda deixa uma nota de rodapé: «Literalmente: “em vez da alegria que se lhe reservava”.»

A tradução do Pe. Matos Soares, na versão de 1956, tão venerada pelos católicos mais «tradicionalistas», era peculiar. Em tradutês, eu diria que ela «preferiu manter a estranheza do texto original», coisa que já fiz algumas vezes e que, ao menos no meu caso, significa «não estou bem certo, então vou deixar bem próximo do original porque vai que o leitor entende; além disso, a editora vai contratar revisor e copidesque»:

…o qual, tendo-lhe sido proposto gozo, sofreu a cruz…

Quero dizer: ainda há a sugestão, apenas menos enfática, de que Cristo, podendo escolher entre o gozo e a cruz, preferiu a cruz. Era muito bizarro. Em francês, em espanhol, em italiano, só encontrei essa tradução.

Por outro lado, em todas as traduções inglesas, Jesus suportava a cruz por causa da alegria, suportava a cruz tendo diante de si a alegria.

Discutir o original grego — hos anti tes prokeimenes auto charas hypemeinen stauron — poderia soar como exibicionismo (em minha defesa, digo que me formei em grego antigo na UFRJ). Digo apenas que a divergência na tradução me parece depender do entendimento da preposição antí.No site do Perseus Project, você pode comparar o texto inglês com os textos em latim e em grego.

Assim, basta dizer que não posso dizer que as traduções neolatinas estejam erradas, que é zero na prova e pronto, que não existe margem para essa tradução do versículo isolado. Existe sim.

Mas é curioso que São Jerônimo, ao produzir a famosa tradução em latim que hoje é conhecida como a Vulgata diz que Jesus, tendo diante de si a alegria, suportou a cruz. A mesma frase aparece na Nova Vulgata publicada no site do Vaticano: qui pro gaudio sibi proposito sustinuit crucem.

5 O socorro protestante

Confesso que, apesar da minha gratidão pela Bíblia de Ferreira de Almeida, demorei para lembrar de consultar essa edição protestante; aliás, a tradução clássica do protestantismo em português::

pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz

Suportou a cruz pelo gozo. Aguentou o meio por causa do fim. Nada de masoquismo.

Vejam que, se Cristo tivesse mesmo preferido a cruz à alegria, as palavras «desprezando a afronta» (ou a vergonha) só reforçariam uma interpretação no estilo «bate mais que está pouco!». Seria uma visão anticristã, em que o sofrimento se torna motivo de orgulho, na medida que o orgulho é o contrário da vergonha.

Nem me passaria pela cabeça deixar de ser católico. Mas isso não me impede de me alegrar com essa correção vinda dos protestantes. Não sei como é o ambiente deles, não sei se há o mesmo masoquismo do «bate mais», do «eu cumpro meus deveres sem parar, o tempo todo». Espero que essa tradução seja um sinal de que, nesse ponto, eles estão melhores do que nós.

Feliz Páscoa a todos.

Post-Scriptum: a CNBB também vai na alegria

Depois que a discussão acima estava toda redigida, alguns seguidores no Instagram tiveram a bondade de me mostrar uma tradução da Bíblia promovida pela CNBB. Nem sabia de sua existência, mas achei auspiciosa a tradução do nosso versículo:

Em vista da alegria que o esperava, suportou a cruz…

E, com essa, feliz Páscoa outra vez!

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